Nana Burukê, ou simplesmente Nanã, é uma das divindades mais antigas e reverenciadas no universo da Umbanda e do Candomblé. Ela simboliza o poder ancestral e tem uma profunda conexão com a terra e as águas, elementos essenciais para a vida. Neste texto, vamos explorar a importância de Nana, suas características e como ela influencia a vida dos seus seguidores.
Características de Nana
Índice
ToggleNanã é representada como uma mulher idosa e sábia, detentora de um conhecimento profundo sobre os mistérios da vida e da morte. Ela domina as águas paradas, como lagos e pântanos, simbolizando fertilidade e renovação. Suas cores são o lilás e o branco, e seus símbolos incluem a vassoura de palha e o ibiri, um feixe de palha sagrada usado em rituais de purificação ou, popularmente conhecido como sua vassoura de afastar espíritos e energias ruins.
Nana na Umbanda e no Candomblé
Dentro da Umbanda e do Candomblé, Nanã é venerada como a mãe dos orixás e protetora dos idosos e dos enfermos. Suas oferendas típicas incluem milho, abóbora, mel e frutas, flores do campo, velas lilás deixadas próximas a lagos e lagoas. Os rituais em sua honra são realizados com grande respeito, buscando sua bênção para cura, proteção e sabedoria.
O Culto a Nana
Ela é chamada para proteger crianças e idosos, trazendo paz e tranquilidade. Na Umbanda, suas oferendas podem ser colocadas no congá ou logo à sua frente no chão. Seu dia é 26 de julho, o dia de Sant’Ana. A sabedoria de Nanã e o afastamento dos vícios também pode ser alcançado pelo culto a Nanã. Atua, na Umbanda Sagrada, como orixá cósmico da linha da Evolução atuando na decantação das emoções e vícios desvirtuados.
Conclusão
Nana Buruke é uma figura central e reverenciada na Umbanda e no Candomblé, simbolizando a sabedoria ancestral e a força da natureza. Sua presença nos rituais e oferendas nos lembra da importância de honrar nossos antepassados e buscar cura e proteção através dos elementos sagrados da terra e da água. Ao nos conectarmos com Nanã, encontramos um caminho de paz, sabedoria e transformação. Saluba, Nanã.